domingo, 28 de julho de 2013

SEMINÁRIOS E APRESENTAÇÕES EM GRUPO



Algumas reflexões neste domingo...

Ando acompanhando a dificuldade dos estudantes, quando precisam fazer apresentações de Seminários e Estudos Dirigidos. Penso eu que essas técnicas (didáticas para apresentação de trabalhos) deveriam ser repassadas aos estudantes já na disciplina de Metodologia Científica, que quase sempre limita-se ao repasse das normas para redação de trabalhos científicos e acadêmicos.



É muito complicado, em poucas linhas, passar técnicas de oratória, retórica, exposição, gesticulação e postura.


Contudo, penso eu que na falta de um conhecimento específico sobre técnicas de apresentação oral de trabalhos, o aluno que tem de apresentar um Seminário, pode e deve usar da criatividade, pelo menos, nas suas apresentações.

Alguns erros, por óbvios, devem ser evitados. Por exemplo, se você escreveu no quadro um esquema da sua exposição (algo altamente recomendável e didático), não é certo que ao expor, você se coloque justamente na frente do texto, sem apontá-lo, trecho por trecho, pontuando a sua fala. Igualmente, se a apresentação for em grupo, o restante do grupo deve ficar do lado, de maneira a não encobrir o texto escrito no quadro.




Para perder a timidez, eu sugiro que se redija toda a fala e que se leia muitas vezes, em voz alta, em casa, a sua apresentação.


Após ler muitas vezes, em voz alta, duas coisas vão ocorrer:
 
- Quem falará vai se acostumar a ouvir sua própria voz e não se assustará com ela...
 
- Saberá quase de cor todos os pontos, o que deixará o apresentador mais tranquilo na hora das perguntas...


Não comece sua apresentação imediatamente.


Primeiro respire fundo, olhe os seus colegas nos olhos, saiba que nenhum deles está melhor preparado naquele tema do que você, diga um BOM DIA A TODOS! MEU TEMA É ... (diga o tema) e comece.


Toda fala deve ter começo, meio e fim. Saiba o que vai falar no começo (se puder, conte uma história, pois histórias prendem a atenção), no meio busque desenvolver sua fala por meio de perguntas e respostas, pois boa parte das dúvidas pode ser respondida nisso, sendo que serão menos perguntas dos seus colegas e do professor.


E encerre com chave de ouro, com alguma frase de algum pensador, mas frase que tenha a ver com seu tema.


Se quiser, monte a sua apresentação em cartolinas, cole-as no quadro, pois além de facilitar a coordenação das ideias, mostrará para o professor que você se esforçou.


Cartolinas brancas custam 0,50 centavos cada uma, pincél atômico, uns 6 reais. É um meio barato e você pode por os tópicos principais da sua exposição, ali. E se tiver recortes de revistas s/ o tema, coloque-os também! Isso é uma técnica didática.


Apresentar um seminário não é simplesmente munir-se de um papel e repetir aquilo que estudou (ou apenas ler o que se estudou, prática tediosa e cansativa para quem ouve). Quem está incumbido de fazer sua apresentação (Seminários, Palestras, TCCs etc), deve cumprir duas tarefas:

- Primeira: estudar profundamente o assunto da sua exposição;

- Segunda: analisar qual a maneira mais eficaz e interessante de fazer a sua apresentação.

Nesta segunda etapa, o apresentador deve se perguntar: "Como posso apresentar o que estudei, de uma maneira que prenda a atenção de quem vai me assistir?", "Como posso enriquecer a minha apresentação?", "Quem vai me assistir, vai aprender alguma coisa com a minha exposição?".

Uma apresentação de um Seminário não é apenas mostrar para o seu professor, que você estudou aquele assunto.



Data-show é outro recurso que precisa ser usado com cautela. Evitar o lançamento de muito texto nos slides, pois cansa quem está lendo/ouvindo. Em uma apresentação na qual o expositor utiliza o powerpoint deve-se priorizar apenas pelas ideias principais, postas em enunciados breves, em letras grandes, cabendo à quem vai apresentar, saber de cor o desenvolvimento de cada tema.



Ando assistindo, tanto no campo religioso quanto no campo acadêmico, a palestras e seminários tediosos, montados em powerpoint. Aliás, quando sei que a apresentação contará com esse recurso, já me preparo para pelo menos uma hora de tédio extremo. 

As apresentações dos slides, não raro por um palestrante que fica sentado o tempo todo, cansa às vistas, cansa a mente, cansa a alma de quem escuta!



Precisamos usar com cautela esse recurso maravilhoso que a tecnologia nos aquinhoou. Pergunto eu, o que custa adicionar à apresentação, pequenos vídeos, gravuras, sons, figuras, desenhos, que ajudem a suscitar o interesse da plateia, ansiosa por não apenas aprender, mas por ser envolvida na magia das palavras e na beleza de uma boa apresentação, que mereça uma salva de palmas, espontâneas, ao final dela?

Lembro, ainda, que os tempos são outros!

Foi-se o tempo em que um auditório conseguia ouvir por até quatro horas, sem se mexer, sem participar, sem perguntar, a fala de alguém. Engana-se quem pensa que o grande Rui Barbosa era um grande orador. Era, sim, um excelente conhecedor da gramática, mas soube que suas conferências eram longas e cansativas, sendo que se limitava, Rui Barbosa, a ler o que tinha redigido, em uma voz de tenorino, por duas, três horas.

Hoje, o discurso deve ser dinâmico, priorizando-se a informação e informação que deve ser transmitida usando palavras simples e não aquele vernáculo precioso, contido em antigos dicionários. Não que uma vez ou outra estejamos impedidos de usar alguma palavra que jaz esquecida da nossa fala, mas tal uso deve ser precedido de cautela, a palavra desconhecida pode ser usada quase que casualmente, em meio a outras palavras de uso comum na fala cotidiana. E jamais, jamais devemos esquecer aquele conselho de ouro da oratória moderna: sede breve e agradareis.

Outra coisa: tente fazer uso das dinâmicas de grupos! Fico encantado com a maneira com que os budistas preparam uma exposição (refiro-me ao Budismo da BSGI, da qual faço parte). Não pretendo aqui fazer proselitismo, mas apenas quero pontuar que sempre quando existe uma exposição algo demorada, o expositor procura elaborar alguma dinâmica de grupo, proposta a todos, o que faz, não raro, as pessoas se levantarem, alongando pernas e braços, antes de enfrentar mais algum tempo de aprendizado. Não cheguei a pesquisar dinâmicas para uma sala com setenta, oitenta alunos, penso eu que seria complicado fazê-las, mas deve haver algum tipo de pausa, em que as pessoas sejam convidadas a se levantarem, rirem, afastando o torpor natural, após uma hora sentados, ouvindo o palestrante. Incorporar as tais dinâmicas na sua palestra é uma caridade para com quem escuta!


É isso.

Um comentário:

  1. Como o serviço do Sr. Benjamin Lee me concedeu um empréstimo!!!

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