terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Desarmaram a população, mas esqueceram de desarmar o bandido?

Eu fico pensando como seria se pudessem, todos os que não cometeram crimes na vida, terem armas em casa e portarem, em cidades onde o Estado não nos dá segurança.
Por certo aumentariam os crimes passionais com armas.
Mas também, por certo, diminuiriam os assaltos, porque os bandidos temeriam invadir as casas dos brasileiros e serem recebidos à balas!
Temeriam abordar uma mulher grávida, às 7 horas da manhã, porque ela poderia estar armada e atirar contra o bandido.
A verdade é que cada vez mais, eu não estou convencido de que a melhor solução é desarmar a população de bem.
De que devemos entregar as armas que possuímos, para as as autoridades brasileiras.
De que devemos entregar tudo pro bandido e ainda pedir peloamordedeus para ele não nos matar.
Não neste País em que o controle sobre bandidos presos e soltos é uma imensa bagunça.
Eu não estou convencido de que a melhor solução é NÃO reagir ao assalto. Penso que devemos reagir, se estivermos armados, porque os bandidos de hoje estão matando suas vítimas por diversão, simplesmente.
Melhor reagir, do que sermos abatidos sem reação, COMO ESTAMOS SENDO NO BRASIL.
Penso eu que as campanhas de desarmamento no Brasil, atendem mais à INSEGURANÇA DAS PESSOAS DE BEM, do que ao COMBATE DOS CRIMES COMETIDOS POR CRIMINOSOS ARMADOS!
A campanha do desarmamento não reduz a violência. É uma mentira que o governo brasileiro vem vendendo aos brasileiros. 
E não reduz porque atinge apenas o cidadão de bem!
O governo devia dizer: "Tomo suas armas, cidadão de bem; solto os bandidos mais perigosos nas ruas, em progressão de regime e sem uma fiscalização que preste, pois nossos fóruns, delegacias, não têm um controle que preste sobre eles; e ainda recomendamos que se um bandido lhe assaltar, entregue tudo e reze para que ele não lhe mate, temendo seu reconhecimento futuro".
É justo isso?
O governo brasileiro, por meio da lei 10.826/2003, o estatuto do desarmamento, tranformou o cidadão de bem, que tem uma arma em casa, para sua defesa, em automático criminoso.
Mas, os criminosos que andam armados pelas ruas, esses não são atingidos pelas campanhas de desarmamento, nem por medidas policiais EFICAZES neste sentido.
Em um País que não nos protege, onde uma pessoa não pode sequer levar sua esposa grávida ao médico às 7 horas da manhã, que bandidos atiram contra ela, o Estado ainda vem dizer: por que você não abriu a porta do carro e pediu pelo amor de deus pra eles não te matarem e ainda não entregou seu carro? 
E ainda censuram o cidadão de bem quando, munido de uma arma, ele mata o bandido! (rs) 
Penso eu que deveria ser aprovada uma abolitio criminis para:
- o cidadão sem qualquer passagem criminal, que mantém uma arma em casa, para a sua defesa!
- o cidadão que para se defender de um assalto, mata o bandido.
A mim, não convence de que há mais casos de reações mal sucedidas a assaltos (reações armadas) do que bem sucedidas. Porque o Estado não tem pesquisas palpáveis sobre isso.
Não estou, enquanto professor de Direito Penal, fazendo apologia às armas.
Nem estou incentivando ao descumprimento da lei.
Mas apenas tentando polemizar, duvidando daquilo que o Governo vem insistentemente dizendo em suas campanhas de desarmamento.
O caso de pessoas, enlouquecidas, que invadem escolas e atiram contra estudantes, para mim também não serve como discurso contra o direito de o cidadão de bem possuir arma.
Pois um louco poderia estrar em uma escola, portando um galão de combustivel, ateando fogo. E o desastre seria o mesmo.
O fato de existirem pessoas que fazem isso, não autoriza o Estado a pressupor que eu possa vir a fazer o mesmo.
O que eu acho o cúmulo é desarmarem o cidadão de bem e não desarmarem o bandido.
Acho o cúmulo, quando o bandido mata alguém, usando arma, o julgador entender que o crime de porte indevido de arma de fogo fica absorvido pelo crime mais grave.
Penso eu que é uma ofensa à liberdade das pessoas, impedir que elas se defendam.
Qual sua ideia em torno deste tema?
Por fim, um vídeo, que mesmo mostrando apenas um lado da moeda (poderia se fazer outro vídeo, em sentido contrário), traz o que pensar:
 Se tiver com tempo, veja mais este:

3 comentários:

  1. Descobriu a roda?
    Eu já sabia!
    A estatística é simples: 1% de bandidos armados encurrala 99% de cidadãos desarmados.

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  2. Roberto Caricio:
    Não se trata de descobrir a roda.
    Entenda, sou professor de Direito Penal e um pacifista por convicção.
    Não é fácil p/ mim defender que o melhor remédio para meu país é conceder o legítimo direito ao porte de armas ao cidadão de bem, sem as burocracias que praticamente proibem o porte de armas em território nacional, indo mesmo contra o que a população votou no plebiscito s/ o assunto.
    Mas realmente parece-me o mais correto, neste momento.
    Também o que me animou a escrever esse manifesto, foram novos argumentos que não li em outros manifestos pró-armas, como a situação atual de o bandido matar a vítima mesmo esta tendo entregue todos os seus bens, o paradoxo de as autoridades policiais censurarem o cidadão que reage aos assaltos e ainda nossa justiça processar criminalmente quem elimina o malfeitor etc.

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