Há alguns erros que o principiante incide, ao estudar aberturas:
1) Achar que tem de estudar todas as aberturas. Isso é errado, porque os mestres e grandes mestres estudam apenas 7 a 10 esquemas de aberturas, mas os compreendem profundamente, sendo que raramente renunciam aos mesmos esquemas;
2) Estudar livros de aberturas ruins, que não contém partidas completas de cada abertura, que expliquem claramente OS PLANOS DE MEIO JOGO PARA CADA ABERTURA, tanto para as pretas, quanto para as brancas, bem como os possíveis finais que cada abertura pode levar;
3) Esquecer de estudar as ESTRUTURAS DE PEÕES que cada abertura pode levar, bem como os planos mais recomendáveis para determinadas estruturas e OS TIPOS DE CENTROS DE PEÕES que cada abertura proporciona e os planos que cada tipo de centro exige;
4) Desistir de uma abertura, após perder uma partida. Ora, você está estudando uma abertura, montou uma apostila contendo partidas comentadas dela, estudou, perdeu uma partida... Então você simplesmente desiste dessa abertura? Alegando que "ela lhe deu azar"? Tá errado. Um mestre irá fazer o oposto. Irá estudar a partida que perdeu, ver onde errou e continuará insistindo nesse abertura, até vencer com a mesma. Isso para não perder o trabalho de estudo realizado. Outra coisa: quem garante que você não perdeu lá no meio jogo? Em algum erro tático?
Repare que você não precisa saber 50 aberturas de xadrez, para jogar bem os torneios. Basta saber entre 7 a 10 aberturas, mas conhecê-las a fundo. Os grandes mestres fazem isso, conhecem poucas aberturas, mas as conhecem profundamente, uma vez que já repassaram milhares de partidas dessas aberturas.
Ora, raciocinemos, jogando de pretas, você precisa:
- De um esquema de defesa para quando as brancas jogarem 1. e4;
- De um esquema de defesa para quando as brancas jogarem 1. d4;
Jogando de brancas, você precisa decidir se começa com 1. e4, 1. d4, 1. c4, 1, Cf3, 1. Cc3, ou até mesmo 1. f4...
Se escolher 1. e4, terá de estudar prováveis respostas para quando as pretas jogam uma defesa siciliana, uma francesa, uma caro-kann, uma defesa alekhine, ou até mesmo respondam 1. e4 com e5.
Se você estuda esquemas fechados, como 1. c4, ou ainda o ataque índio do rei, esquema muito usado por Bobby Fischer, deve estudar as respostas das pretas a esses esquemas.
Em todos os casos, terá de estudar no máximo dez aberturas. Mas profundamente e de acordo com seu estilo de jogo.
Se meus leitores acompanharam meus últimos artigos, sabem que a abertura deve ser a última coisa a ser estudada no Xadrez. Após estudar os finais, tática, estratégia, com certeza você já terá conhecido alguns esquemas de aberturas, porque estudou várias partidas completas. Ou seja, você não estará totalmente 'cru' em se tratando de conhecimento sobre esse assunto. Contudo, este artigo pretende sugerir uma forma mais organizada de se criar um repertório de aberturas, porque os torneios exigem isso.
Neste caso, estou com Kasparov que separa os jogadores em tipos A e B. Vamos ver o que o Grande Mestre ensina (escaneio página do seu Curso Avanzado de Ajedrez, Coleccion La Pasion):
Para Kasparov,
há o jogador A, posicional, tranquilo, que acumula vantagens
posicionais; e há o jogador B, que tem tendência ao risco, que ataca na
primeira oportunidade.
Tenho notado que o jogador “Tipo A” precisa ter uma cautela ao se
adotar aberturas fechadas, porque a sua tendência natural ao jogo
posicional pode levá-lo à uma posição em que suas peças carecem de
espaço. Ou seja, eu recomendaria para o jogador “Tipo A” os sistemas
semiabertos e não os fechados. Neste ponto, minha opinião é diversa da
do Kasparov em um ponto: eu tiraria a Opção c do jogador A, bem como a
Pirc (um perigo para o jogador A, pois costuma ficar com a posição
sufocada, se enfrentar um adversário habilidoso).
Os grandes
treinadores determinam o repertório de seus pupilos de acordo com seu
estilo de jogo. Mas ainda alerto para mais um ponto no texto do
Kasparov: o perigo das partidas de blitz para os jogadores que desejam
evoluir.
Quem desejar mesmo evoluir seu jogo, tem de jogar partidas
pensadas, anotadas e depois analisadas minuciosamente para ver prováveis
debilidades e saná-las.
Servindo-me de mais um autor, Samarian, o mesmo ensina de maneira semelhante:
Para esse grande treinador, o estudante deve escolher um sistema e conhecer tudo desse sistema:
Por fim, voltamos ao grande Kasparov e sua dica fundamental:
Aqui, Kasparov sugere não decorar aberturas:
Temos, então, todas as peças do nosso quebra-cabeça:
1) O estudante deve escolher seu rol de aberturas, conforme seu estilo de jogo. Tem sangue frio? Talvez seja o caso de estudar aberturas como as do Peão do Rei, inclusive o famoso Gambito do Rei, Defesa Siciliana, Gambito Benko, Benoni, (usada pelo GM Tal em muitas partidas complexas)...
2) Possui espírito calmo e tranquilo? Quem sabe seja o caso de escolher aberturas como a Reti, Defesa India de Dama, Defesa Petrov, Defesa Caro Kann, Defesa Trompowsky, algumas variantes da Francesa, Peão de Dama...
3) O material escolhido para estudo, tem de apresentar as aberturas e bases sólidas para a elaboração de planos de meio jogo. Sabem aqueles livros de aberturas que trazem apenas 10/15 lances e dizem: as pretas estão melhores, ou, as brancas têm vantagem e mais nada? Jogue-os fora! rs.
Porque
não ajudam em nada no seu progresso se não lhe mostram qual o plano a
seguir no meio - jogo e como aproveitar a vantagem obtida na abertura.
E
até hoje eu vi poucos livros e programas que tratam das aberturas que
fazem esse link entre abertura e meio jogo e ainda lhe apresentam partidas reais, na visão das brancas ou das pretas, em que aquele plano foi executado com êxito.
Esse curso do Kasparov, acima, faz isso relativamente bem. Cria um elo entre abertura e meio jogo.
O
antigo livro do Edmar Mednis, o De La Apertura Al Final, faz isso. Mas
já é antigo, sendo que algumas aberturas já tem outras respostas +
satisfatórias.
Aquele Curso de Ajedrez do Illescas, patrocinado pela Telefónica, principalmente o módulo 4, faz isso.
E
um antigo curso de MEDIO JUEGO da Convekta, que na verdade é de
aberturas, faz isso, mostra os planos ligados às aberturas, e ainda tem
um ótimo curso de estruturas de peões.
Por fim, Dvoretsky recomenda a
trabalhar em conjunto com algum amigo enxadrista, sendo recurso valioso
na preparação de um arsenal de aberturas. Mas não só isso... Se esse amigo tiver a liberdade de lhe dizer quais os pontos fracos que ele identificou no seu jogo, quem sai ganhando é você mesmo.
Outra coisa, a simples memorização de aberturas
dessas coleções de Informadores, MCO, BCO etc, com seu sistema de
chaves, telegráfico, sem apreender os planos, as
ambições, as estruturas de peões que tais aberturas originam, é estudo improdutivo e só lhe fará perder tempo.
Todos os grandes mestres repetem à exaustão que não devemos DECORAR aberturas, que devemos compreender as ideias nela contidas, os planos. Concordo. Mas penso eu que não faz mal algum o estudante ter memorizado pelo menos umas dez partidas de cada abertura que pretende usar, ISSO ALÉM DE COMPREENDER IDEIAS E PLANOS dessa abertura.
E o leitor deve estar se indagando, qual método eu escolhi?
Minha escolha recaiu sobre parte do que o Kasparov escreveu e parte do que o Samarian escreveu, nos textos acima. Sou o jogador A, já sei disso, rs, o que já é uma grande vantagem saber quem se é. Mas
preferi seguir a risca aquela recomendação do Samarian, de coletar
partidas, esquemas, de revistas, livros, programas de treinamento e
montar o meu próprio arsenal de aberturas.
Não direi aqui quais estão
mais presentes nos meus treinamentos, além das que já referi, mas direi
que com as pretas eu ando preferindo mais os esquemas semiabertos, do
que os fechados. Porque justamente por meu estilo ser defensivo, partidas fechadas me levavam normalmente à derrota, justamente por acentuar esse aspecto.
Ter um arquivo das suas aberturas principais, com
pastas, organizado, podendo ser consultado várias vezes, à exaustão, até
memorizá-las, parece-me mais prudente.
O estudo das aberturas a partir da estrutura de peões é mais
lógico, até porque distintas aberturas dão origem à uma mesma formação
de peões e a um mesmo plano estratégico.
Peguemos, por exemplo, a formação com o peão "d" isolado. Ela surge:
-
No Gambito de Dama Aceitado: 1.d4 d5; 2. c4 dxc4; 3. Cf3 Cf6; 4. e3 e6;
5. Bxc4 c5; 6. 0-0 a6; 7. a4 cxd4; 8. exd4 Cc6; 9.Cc3 Be7...
- Na
Defesa Caro - Kann, Variante Panov: 1. e4 c6; 2. d4 d5; 3. exd5 cxd5; 4.
c4 Cf6; 5. Cc3 e6; 6. Cf3 Be7; 7. cxd5 Cxd5; 8. Bc4 Cc6; 9. 0-0 0-0;
-
Na semi-Tarrash, Gambito de Dama Recusado: 1. d4 d5; 2. c4 e6; 3. Cc3
Cf6; 4. Cf3 c5; 5.cxd5 Cxd5; 6. e3 Cc6; 7. Bc4 cxd4; 8. exd4 Be7; 9. 0-0
0-0;
Para as negras:
- Na Defesa Siciliana, variante Alapin
/Sveshnikov: 1. e4 c5; 2. c3 e6; 3. d4 d5; 4. exd5 exd5; 5. Cf3 Cc6; 6.
Be2 Bd6; 7. dxc5 Bxc5;
- Na Defesa Francesa, Variante Tarrash: 1. e4 e6; 2. d4 d5; 3. Cd2 c5; 4. exd5 exd5...
Fonte: Temas Estratégicos de La Apertura Al Final, Edmar Mednis, págs. 12-13.
Logo,
se várias aberturas dão origem a uma mesma estrutura de peões, com
mesmos planos, parece ser mais lógico, mais produtivo, analisar as
aberturas com vistas às estruturas de peões que elas originam.
Os exemplos acima servem apenas para a estrutura de peões que tem um peão isolado na coluna "d". Mas há outras estruturas de peões, que surgem no jogo em diversas aberturas, tais como estrutura erizo, muro de pedra...
Também atente que as aberturas de xadrez podem produzir soluções diferentes para os peões centrais, como centro aberto, fechado, semiaberto... E para cada um deles, já há o direcionamento de planos específicos.
Vou
lhes contar um sistema simples que ando seguindo: escolhi 7 aberturas,
que pretendo usar com frequencia no retorno aos torneios.
Comprei uma
pequena caderneta (12x8 cms) e ando anotando nela sempre 3 variantes
principais de cada uma das 7 aberturas, e repassando tudo, à exaustão. A
ideia é memorizar a abertura, se possível com uma partida inteira.
Terminando essa caderneta eu farei uma 2a. caderneta, com mais
variantes, a um curto tempo, terei memorizado essas linhas principais, o
que ajudará muito ao estudo avançado de cada uma delas, isoladamente,
em packs específico.
Gente, não é decorar a abertura cegamente. Não é isso que estou sugerindo. É memorizar aberturas compreendendo os planos delas e se possível, partidas inteiras. Esses "ganchos" para a memória, são como esqueletos que poderão guardar depois as sub, sub, variantes que estudarei.
Ando anotando as partidas a lápis. E marcando as páginas delas como aquelas etiquetas coloridas.
Todo dia cedo repasso o caderninho todo.
É um método... arcaico? rs...
Pode ser, mas creiam, comigo funcionou em torneios. Kasparov fez a mesma coisa! Só que ele criou um arquivo-monstro, em computador, usando o programa Chess Base. Dizem que ele possui material para uns dez matchs, se quisesse continuar jogando.
Aliás, se analisarem bem, é justamente o MESMO que recomenda o grande Tal, neste vídeo:
https://www.youtube.com/watch?v=3mUiFR9Ifqc
Ter
algumas linhas memorizadas do começo ao fim, muitos Mestres dizem que isso é estudar erradamente. Inclusive Kasparov disse que isso é errado, logo acima. Mas o que ele é contra, é decorar lances sem entender o sentido deles, porque se memorizar entendendo os planos, os objetivos e os finais que ocasionam, isso evita que se consuma tempo precioso na
abertura. Inclusive em partidas blitz (que hoje a gente tem de jogar mesmo sem querer, pois viraram critério de desempate em torneios), faz com que se economize tempo no começo de cada partida.
Eu penso que hoje, devido ao grande número de material na net, o
estudante não precisa comprar uma coleção inteira de aberturas, contendo
inclusive aberturas que ele nunca usará na vida, simplesmente porque
não batem com seu estilo de jogo.
VOU, ENTÃO, RESUMIR MINHAS SUGESTÕES:
Primeiro (1) descubra qual é o seu
estilo de jogo, aquele em que você se sente mais confortável jogando;
segundo (2) tome de uma caderneta e anote pelo menos 7 ou 8 aberturas
que se encaixem neste estilo de jogo; terceiro (3) nesta mesma
caderneta, anote pelo menos 3 variantes principais de cada uma destas
aberturas, se possível com a partida completa; (4) tente compreender os
planos que essas aberturas sugerem para o meio jogo, como que elas
propõem a obtenção da vantagem e quais os planos das brancas e das
pretas; (5) preste atenção na estrutura de peões que tais aberturas
originam, que são elementos ditos extáticos (ou não), retirando todas as
peças após os 15, 20 lances iniciais, deixando apenas os reis e os
peões, observe como ganharia um final se estivesse daquele jeito, se seu
rei esta em condições de ajudar no coroamento de um peão ou não; (6)
repasse esse pequeno caderno de anotações todo dia, pelo menos uma vez,
por um mês, dois meses, até decorar essas sequências; (7) esse pequeno
caderno é o esqueleto a partir do qual você somará novo material:
pesquise livros de aberturas na net, packs, partidas, montando uma pasta
para cada uma daquelas 7 ou 8 aberturas do item 2, partindo agora para
um estudo mais profundo de cada um delas; (8) revise o pequeno caderno
de notas anterior, com outro caderno, desta vez com novas variantes,
mais seguras do que aquelas que você usou apenas para decorar sequências
de lances; (9) lance essas aberturas nos ordenadores e pesquise
partidas em que elas foram jogadas e veja se os jogadores que as usaram
foram exitosos ou não; (10) analise a abertura sempre de duas
perspectivas, das brancas e das pretas, mesmo aquelas aberturas que você
só pretendia usar de branca ou de preta; (11) coloque em prática as
aberturas memorizadas em sites. O que estou sugerindo é que após estudar uma abertura, use-a antes em partidas jogadas virtualmente, hoje há dezenas de sites que possibilitam isso, veja um deles: https://lichess.org/
Faça isso antes de usar a abertura em torneios reais.
Ao término desse processo, que para mim vem sendo prazeiroso e mais
seguro, imagino que terei um arsenal de aberturas pronto para
um torneio.
Antes de finalizar essa exposição, há, ainda, algumas observações que considero imprescindíveis sobre o assunto:
Primeira: o estudante deve atentar para a transposição de lances na abertura. Há enxadristas que são peritos em transpor lances, levando seus adversários a jogar uma abertura que não desejavam jogar. Exemplo: as brancas queriam jogar peão de dama, quando viram, foram "conduzidas" a uma Defesa Grunfeld pelas pretas (1.Cf3 Cf6; 2.d4 g6; 3. c4 Bg7; 4.Cc3 d5; 5. cxd5 Cxd5; 6. e4 Cxc3; 7. bxc3 c5).
Alerta Neil MacDonald em seu livro La apertura inglesa, que às vezes um jogador abre com 1.c4, mas quer induzir as pretas a jogar um Gambito de Dama. Se o incauto responde: 1. .... - c6, deve estar preparado para 2. d4 das brancas e nesse caso, se seguir 2. .... - d5, já entrou numa abertura peão de dama, defesa eslava, e tem de se estar preparado para jogar essas transposição.
E se seguir: 1. c4 - c6; 2. d4 - f5!, aí são as brancas que precisam estar preparadas para jogar uma holandesa, e assim em outras aberturas, as brancas pretendiam jogar uma inglesa, quando viram, estavam jogando uma defesa india do rei, porque as pretas não usaram a resposta usual, ou ainda uma defesa moderna. Estudar livros que enfocam essa transposição de lances na abertura, para não ser surpreendido. Soltis escreveu um livro importante sobre isso;
IMPORTANTE!!! ECONOMIZE TEMPO!!! Segunda dica: hoje, o estudante conta com video-aulas sobre aberturas. Muito práticas. Levei 2 meses para estudar um livreto sobre a Trompowsky, eis que vi um vídeo de uma hora, que passou conceitos de forma até mais eficaz que no livro. Há dezenas de vídeo-aulas no Youtube, em sites específicos. É possível estudar todas as aberturas do peão do rei, sem se cansar, por meio de video-aulas, coisa que não existia há 20 anos atrás;
Terceira dica: se após estudar um esquema de uma abertura, você perder usando esse esquema, NÃO DESISTA DELE! Estude a partida jogada - que espero você tenha anotado - e descubra onde errou. É grande equívoco desprezar uma abertura estudada porque perdeu uma partida com ela. O certo é estudar a partida toda, talvez até com a ajuda de programas de computador e ver onde errou. Tive um amigo que parou de jogar a ótima defesa Alapin, contra a siciliana, porque segundo ele, a abertura lhe trouze azar (rs). Fomos repassar a "azarada" partida e descobrimos que até o lance 30, antes dele ter cometido um erro tático, tinha iniciativa!
Quarta dica: se você já descobriu seu estilo, estude aberturas revendo partidas de GMs que possuem ou possuíam estilo semelhante ao seu. Por exemplo: se sou posicional e defensivo, estudarei partidas de Petrossian, de Ulf Andersson, de Capablanca... É grande erro para mim, tentar compreender aberturas a partir do estilo de um Fischer, de um Tal. Apesar que estes jogadores também jogaram lá suas partidas posicionais.
Quinta dica: estude aberturas sempre investigando COMO É POSSÍVEL OBTER A INICIATIVA COM ELA LOGO NOS PRIMEIROS LANCES! Isso é muito importante no xadrez de hoje em dia, obter a iniciativa no jogo, que vem a ser a conquista de um dinamismo que coloque o adversário na defensiva.
É isso. Espero ter ajudado.
NOTAS FINAIS:
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ESTE ARTIGO FOI ATUALIZADO E CORRIGIDO EM 27.03.2017.