Ele conseguiu um pé de pimentas nucleares 7 pot barrakpore carrregado de frutos. Eu que já consegui há uns anos essa proeza sei o quanto é difícil produzir essa qualidade.
Gente, o Rogério só atende por email, pelo qual vende sementes de pimentas:
quintalvilaverde@gmail.com
Eu recomendo o mesmo porque é honesto e vende sementes férteis (diferente de alguns anunciantes do mercado livre). Sucesso ao Roger e ao nosso hobby.
* utilização de vídeo e divulgação autorizadas pelo dono da Quintal Vila Verde.
Um
enxadrista me perguntou o seguinte, em um dos tópicos sobre xadrez que escrevi
neste blog:
“Parabéns
prof. André pelo embasamento na nossa paixão o xadrez! gostaria de saber o que
o sr. indicaria para o controle emocional que é fundamental em uma competição. Grato!”.
Respondi-lhe:
Boa
pergunta! Como controlar o nervosismo e a ansiedade? Parte do nosso nervosismo,
penso eu, ocorre porque não fizemos o dever de casa, antes de um torneio. O que
seria esse dever de casa?
Bem, se
vai jogar contra jogadores que já possuem partidas publicadas, fazer uma
pesquisa delas, apurando o estilo de seus adversários mais perigosos, as
aberturas que eles usam, se cometem erros táticos, se cometem apuros de tempo
etc.
Rever
pelo menos uns dez esquemas rápidos de aberturas antes dos torneios (aqui eu
lhe indico meu tópico sobre como preparar um repertório de aberturas).
No meu
caso também ajudou muito a prática do Budismo, os mantras budistas, com
frequência. Mas já soube que a yoga funciona muito bem para acalmar os nervos.
Evite
chegar muito cedo ao local de jogo. Eu sempre chego faltando 15 minutos para as
partidas, salvo o primeiro dia, que tem congresso técnico e tem de se chegar
mais cedo.
E evito
ficar jogando relâmpagos antes das partidas do torneio. Sou da opinião de que
local de torneio não é lugar para se ficar jogando amistosas e relâmpagos.
Outra
coisa: repita sempre para a sua mente o seguinte "minha obrigação é apenas
jogar cada vez melhor, não sou obrigado a vencer sempre".
Espero
ter ajudado.
---------------------
Pareceu-me uma boa resposta, sendo imodesto. Valendo inclusive a criação de um tópico sobre esse assunto.
Nesses 27 anos em que jogo xadrez, percebi que há jogadores de todos os tipos... Mas o nervosismo ataca a todos, indistintamente e controlar esse nervosismo, além de estudar bastante e jogar bastante, pode ser a diferença entre ganhar ou perder um torneio.
Controle seu nervosismo!
Evite durante um torneio, comentar partidas alheias lá fora, entre os demais jogadores (isso já me colocou em cada briga, que vocês não fazem ideia). Evite também ir para noitada de um dia para o outro de um torneio, quando haverá novas partidas. Evite a presunção de achar que já venceu, ao enfrentar um jogador mais jovem, porque pode ser um mestre de 14, 15 anos de idade (hoje está cada vez mais fácil esses adolescentes chegarem a esse nível em tenra idade). Depois da partida, evite ficar analisando-a no local do torneio, ainda que o seu adversário insista nisso.
Leve, se o torneio permitir, uma barra de cereal e uma garrafa de suco, para consumir durante a partida, isso acalma o estômago e a mente.
Acautele-se contra certas "malandragens" de alguns adversários em torneios, por exemplo:
1) Já vi um jogador, jogando partidas relâmpago, que usava "truques de mágico" e movia os seus cavalos não em L de 3 casas, mas de 4 casas! E seus adversários não percebiam isso porque ele escondia a peça com seus dedos... Como tais partidas não costumam ser anotadas, nem há tabuleiros digitais em todo torneio, sua malandragem passou despercebida por anos...
2) Jogador que fica andando ao redor da mesa de jogo, para desestabilizar seu adversário (idiotice fazer isso, queixe-se para o diretor do torneio imediatamente!)...
3) Jogador que fica pedindo "j'adoube" (licença para arrumar as peças) muitas vezes, para irritar...
4) Jogador que fica se inclinando sobre o tabuleiro constantemente, para olhar o relógio, quando seu adversário tem a vez de jogar (Luiz Ney Menna Barreto alerta para essa malandragem em seu livro CURSO SIMPLIFICADO DO JOGO DE XADREZ)...
5) Executar lances ilegais sobre o tabuleiro, propositalmente (felizmente hoje o manual de regras da FIDE já tem punições para isso)...
6) Adversário que fica anotando na planilha, a lápis (porque à caneta não pode) sequências de lances que analisou, como forma de desviar a atenção do adversário e conduzi-lo a erro com sequências que não pretende usar...Conselho meu: dever do jogador é analisar a posição sobre do tabuleiro, não entre nessa de analisar planilha de adversário...
Recomendo neste final de texto: LEIA AS REGRAS DA FIDE ANTES DE JOGAR UM TORNEIO, pois lá há regras, novas inclusive, que se o jogador desconhece, poderá ser punido inclusive com a eliminação do torneio.
Parece um preciosismo da minha parte, mas como me perguntaram isso, já que escrevi alguns artigos sobre o tema xadrez, publicados aqui no blog, resolvi apresentar uma opinião.
Qual o formato ideal para um livro de xadrez?
Sem delongas e sem enrolação, deveria ter o tamanho do livro da foto acima, ou seja, pocket (18/19 cms por 12/13 cms), como foi aquela edição econômica do livro Xadrez Básico, do Dr. Orfeu D'Agostine, pela Editora Ediouro, acima.
Essa edição era ideal para o estudo, porque se podia colocar o livro aberto, na frente de um tabuleiro padrão de xadrez, sendo que não atrapalhava o estudo, uma vez que as mãos do estudante conseguiam manusear as peças mesmo estando na última fileira do tabuleiro.
Não sei como escritores de xadrez não pensam nisso ANTES de editarem seus livros... Vemos livros de xadrez com 25 cms de altura, por 17 de largura... Às vezes, com 30 cms de altura, o que dificulta o estudo, sendo que temos de, ou erguer o livro na frente dos olhos, ou pô-lo do lado do tabuleiro, o que dificulta o estudo. Recomendo que o miolo do livro seja reforçado e as folhas costuradas à lombada, porque como se manuseia muito o livro, as folhas tem a tendência de se desprenderem.
Recomendo, ainda, que se use o tipo Arial, em vez de Times New, porque este último, quem tem problemas de visão, miopia, eu por exemplo (rs), acaba confundindo a anotação da letra "e" por "c", exemplo Ce3/Cc3.
Falando nesse livro do Dr. D'Agostine, também me perguntam por que não o indico aqui no Blog. Olha, tenho um carinho imenso por esse livro, porque foi o primeiro que estudei que, de fato, melhorou alguma coisa no meu jogo. O livro acerta em dividir seus capítulos em finais, meio-jogo e aberturas e começa convidando o estudante a compreender os finais, o que é mais acertado ainda. Devemos estudar os finais primeiro, depois o meio-jogo e depois as aberturas.
Mas eu acho que surgiram novos livros, que tratam das 3 fases de forma mais eficaz e clara. Acho que no meio-jogo do Xadrez Básico, o autor misturou tática com estratégia, o que confunde um pouco. Penso que sobretudo nessa fase, o livro peca por não ter recolhido o que há de melhor em livros que inclusive antecederam o Xadrez Básico, como O Jogo de Posição do Eliskases, Meu Sistema do Nimzowitch e o livro de Estratégia do Pachman, cuja edição primeira, salvo engano, é de um ano antes do Xadrez Básico. (veja nesse tópico os livros que indico: http://andregreff.blogspot.com.br/2015/04/os-melhores-livros-de-xadrez.html)
Tive por experiência prática: meus alunos evoluíram mais estudando o Meu Sistema, do que o Xadrez Básico, e olha que o Meu Sistema é de 1925! Claro que lhes passei o básico também sobre finais e aberturas, usando para isso apostilas. O livro do Nimzowitch entrava como primeira sugestão de compra para estudo em casa.
Mas isso não tira o mérito do Xadrez Básico, que foi de fato, o primeiro grande livro de xadrez do Brasil. Algum GM deveria revisá-lo, penso eu, dividindo o meio-jogo em tática e estratégia, atualizando seu curso de aberturas e aumentando o número de diagramas de finais. Vivo insistindo nisso com um amigo, no sentido de que não 'lemos' livros de xadrez. Estudamo-los! São para serem estudados, ao menos quando trazem sequências de lances, dando a eles o necessário tempo de nossas vidas, em que repassamos diagrama por diagrama, sequência por sequência de lances, isso usando um tabuleiro físico de xadrez. É trabalhoso, mais trabalhoso do que simplesmente 'ler'. Claro que há livros de Xadrez para serem lidos, mas são de biografia de algum grande mestre.
Ademar é enxadrista, militar aposentado e artesão/marceneiro, especialista na fabricação de lindos jogos de xadrez, peças com peso, fabricadas artesanalmente em madeira de lei. Recomendo o seu trabalho por ser de excelente qualidade.
Interessados, contatar o artista pelo fone 067 99615-2552, em Dourados, Mato Grosso do Sul.
Prezados amigos, alunos, colegas que acessam meu blog: tenho estado meio ausente do mesmo, mas isso se deve a um bom motivo, ando cursando um mestrado em Direitos Humanos, na UFMS-Fadir-Campo Grande-MS.
Como as atividades com o mestrado são intensas, tenho tido pouco tempo para postar, mas em breve voltarei ao blog com força total, postando inclusive dos assuntos que tenho estudado no mestrado.
Sempre dou uma olhada nos comentários dos tópicos e sempre que possível, respondo.
Não se trata de “colocar culpa” de
maneira cega ou puramente partidária, mas é fato que os governos têm sim
uma forte dose de responsabilidade quando se trata do combate ao
mosquito Aedes Aegypti. Já falamos aqui, por exemplo, da greve dos agentes de controle de vetores no Nordeste, justamente a região mais atingida pelos casos de microcefalia.
Agora, descobre-se que o governo federal, em dois anos, cortou 60% da verba
destinada ao combate do mosquito da dengue (e da zika, que causa a
microcefalia). Resultado: verdadeira epidemia das doenças transmitidas
pelo Aedes.".
"Em dois anos, governo federal cortou em 60% verba para combater o Aedes
Em
comparação com 2013 – ano que até então havia registrado a maior
epidemia de dengue –, recursos repassados às prefeituras no ano passado
caíram de R$ 363,4 milhões para R$ 143,7 milhões
- Atualizado em
No ano em que os casos e os óbitos por dengue bateram recorde no país e
teve início um surto de microcefalia associada ao zika vírus, o
Ministério da Saúde reduziu em 60,4% a verba extra repassada às
prefeituras para ações de combate ao mosquito Aedes aegypti em
comparação com 2013 - ano que, até então, havia registrado a pior
epidemia de dengue.
A verba se refere ao piso variável de vigilância em saúde, recurso
adicional do governo federal destinado a Estados e municípios para ações
de prevenção e promoção de saúde, o que inclui medidas de combate ao
Aedes.
Em dezembro de 2013, o Brasil registrou 1,4 milhão de casos de dengue e
674 mortes. Nesse ano, a União autorizou o repasse extra de 363,4
milhões de reais para os municípios. Já no ano seguinte, os registros e
óbitos pela doença caíram para 589.000 casos e 475 mortes. O piso
variável igualmente diminui para 150 milhões de reais.
Em 2015, quando o número de pessoas infectadas chegou a 1,6 milhão, com
863 mortos, o valor da verba extra voltou a cair, desta vez para 143,7
milhões de reais.
O piso variável não é a principal fonte de financiamento das ações de
combate ao mosquito nos municípios. O recurso permanente e mais volumoso
é o do piso fixo de vigilância em saúde, que teve pequeno crescimento,
no período de dois anos analisado. Os repasses foram de 1,2 bilhão de
reais para 1,27 bilhão de reais. Somados os valores dos dois pisos, no
entanto, houve queda nos recursos, de 1,56 bilhão de reais em 2013 para
1,41 bilhão de reais em 2015.
Os municípios reclamam da falta de auxílio emergencial diante da
possibilidade de uma nova epidemia neste ano. Presidente do Conselho dos
Secretários Municipais de Saúde de São Paulo (Cosems-SP), Stênio
Miranda afirma que algumas cidades já iniciaram o período crítico de
transmissão, mas as prefeituras não têm condições financeiras de arcar
com as necessidades extras apenas com recursos do tesouro municipal.
"Em Ribeirão Preto, por exemplo, fizemos concurso para contratar 150
agentes de controle de endemias e não conseguimos convocá-los até agora
porque não há dotação orçamentária", diz ele, que também é secretário de
Saúde municipal. Miranda diz que as cidades não receberam repasse
emergencial nem do ministério nem do governo do Estado de São Paulo,
que, no fim do ano passado, prometeu 50 milhões de reais extras para
ações de combate às doenças transmitidas pelo Aedes.
Presidente da Sociedade Brasileira de Dengue e Arboviroses, Artur
Timerman diz que, diante da situação emergencial de surtos de dengue e
zika, a verba extra deveria ser ampliada. "Essa redução orçamentária é
calamitosa. A situação do zika e da microcefalia é dramática e este é o
momento de empenhar todo o esforço possível", diz.
O Ministério da Saúde afirma que tem ampliado nos últimos anos os
recursos para o combate ao Aedes, com crescimento de 30% no valor do
piso fixo entre 2010 e 2015. Diz ainda que há 600 milhões de reais
adicionais encaminhados aos municípios para o pagamento dos salários de
agentes, além de 500 milhões de reais extras aprovados pelo governo
federal diante da situação de emergência de zika e microcefalia. A pasta
não detalhou em que ações será usado esse recurso e quanto desse
montante poderá ser repassado aos municípios.
A Secretaria Estadual da Saúde diz que o fundo estadual de 50 milhões
de reais anunciado em dezembro "será usado para responder a demandas que
se fizerem necessárias para apoiar os municípios no combate ao Aedes",
incluindo contratação de PMs e de agentes temporários para o combate aos
criadouros.".